A flor de menina



Chamo-me Aline tenho 16 anos, moro com minha mãe Amélia, meus avos e tios, minha avó sempre insistia para que Suzane tivesse filho, pois ela queria muito ter mais netinhos, e Susana dizia que não estava preparada e não estava na hora, mas um dia de tanto minha avó insistir para tia Suzane ter um filhinho, ela acabou sonhando com uma menina sentada puxando seu vestido, mas ela me disse que quando essa menininha falava uma voz que não era de criança soava.
            Certo dia estava saindo do quarto e indo para a cozinha e no caminho tinha que passar pela sala, e nesse pequeno corredor vi duas meninas sentadas nas cadeiras de madeiras da minha avó, essas pessoas vestiam roupas antigas e pareciam tristes e também não falaram nada, minha tia abaixou a cabeça e seguiu caminho para a cozinha, quando voltou para olhar melhor não tinha mais ninguém lá. Mas tarde Susane vai ao mercado e enquanto estava escolhendo produtos de limpeza uma menina puxa sua saia, e ela gela na hora porque se lembrou do sonho, essa menina lhe entrega uma rosa, e se parecia com ela quando era menor, depois veio sua mãe a procurando pelo e diz que sua filha tinha ficado com a flor por muito tempo na mão, mas não quis dar para ninguém.
        Depois desse episódio minhas avós tinham ido viajar, e a casa ficou praticamente sozinha, então um outro dia minha mãe tinha ido até a cozinha cobrir as gaiolas dos passarinhos do meu avô, mas quando minha mãe abriu a porta ela disse que viu uma sombra escura que tinha passado por ela, e entrou no quarto da minha avó, bateu a porta com força, os passarinhos estavam muito agitados, nisso o cachorro também entrou na sala e ficou latindo para a porta e para aquelas duas cadeiras sem parar, em direção a esses.
            Ninguém da casa sabia explicar o que era aquilo, só sabiam que essa casa sempre foram dos meus avós, mas eles desconfiam que essas coisas aconteciam ali dentro pela quantidade de palavrões que a avó dela falava, e pela obsessão por Suzane ter um bebê. Mesmo Duranice sendo uma senhora religiosa sempre falava nome de coisas ruins e minha família pensa que as coisas ainda podem piorar porque um tio avô se suicidou na frente da minha avó, então cêntimos que vovó não está com uma boa energia, principalmente pelas coisas que vem acontecendo na casa dela. Então eles acreditam que talvez essas palavras que a avó profere tenha aberto espaço para coisas entrarem na casa. 




Créditos relados canal Assombrados/ editado Eduarda Citrino


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