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Cilada


                Hoje estava tendo aula de cálculo diferencial uma das disciplinas de economia da universidade em que estudo. Dentro de sala via do outro lado da janela um rapaz passando com seus amigos do lado. Ele me encantava, tinha algo diferente que chamava a atenção, mas não era a primeira vez que o via.
Fiquei ali por alguns minutos admirando ele passar até ele sumir da minha vista.
– Ei, você está olhando de novo aquele veterano? Dizia minha melhor amiga –
– Sim, ele acabou de passar com os amigos dele, estava tão lindo com aquele blusa azul! mesmo eu não sabendo o que estava escrito nela.
– Vamos fazer um seguinte, você precisa falar com ele.
Volto a olhar para a janela.
– Ai não sei se é uma boa ideia, acho que se ele quisesse ele viria falar comigo. Olho para Jessica.
– Se ele quisesse? Ele nem sabe que você existe. Diz com uma expressão séria.
– Talvez saiba, mas só tenha vergonha.
– Ele não tem cara de quem tem vergonha, amiga!
No intervalo de uma aula para outra nós duas vamos para a biblioteca procurar um livro para um trabalho. Conseguimos achar o livro e descemos as escadas para voltar para assistir a última aula do dia “Só queria ir embora” disse Jéssica enquanto descia. Eu perco a fala por alguns instantes quando o tal rapaz por quem eu gostava secretamente passa por nós subindo
– O que foi isso? Tenho certeza Estefani, que ele te olhou.

Ainda em choque permanecia imóvel.
– Ele nem me olhou sua doida.
– Eu vi
– Mas será que não foi pra você?
– Claro que não, amiga. Eu acho que você já pode falar com ele.
            Outro dia já estava na entrada do campus quando vejo de longe aquele menino sentado na entrada fazendo inscrições para uma palestra que teria da faculdade.
Tenho que passar por lá e me inscrever, essa seria a oportunidade perfeita. Pensava enquanto mirava ele de longe me preparando para ir até ele.
– Estefani, – grita alguém de longe –  olho para traz.
 – Seu pai está passando muito mal sua mãe acabou de ligar dizendo para você precisa ir para casa. Não pensei duas e fui para casa. Seu pai sofria de pressão alta e eu era a única que podia cuidar dele, já que meus pais eram divorciados. Chamo atenção dele por não ter tomado o remédio está manhã.
– Pode voltar pra seus estudo, eu vou ficar bem. Dizia ele já se recuperando
– Tem certeza, pai? Eu levei um susto, na verdade estou preocupada! Vou ficar aqui com o senhor.
                Na correria do dia vou de uma sala para a outra apresentar um trabalho, tirar xerox, almoçar. Na ida para o banheiro depois do almoço esbarro no menino misterioso que tinha um olhar enigmático.
– Me desculpa
– Desculpa
Falamos os dois ao mesmo tempo.
– Oi, acho que outro dia vi você lá embaixo, senti que você iria se inscrever, mas desistiu, estava te procurando para saber se então você ainda está interessada? Dizia ele com uma prancha na mão e uma caneta.
Ele tinha um sorriso bobo e muito simpático, mal podia acreditar que ele estava me procurando.
– É que meu pai tinha passado mal
– Olha, sinto muito. Ele está melhor?
– Está obrigada por perguntar
Um silêncio invade esse momento, ele sorrir olhando para mim de forma encantada e me perco no seu olhar.
– É bom... quero me inscrever sim
Ele sorrir mais uma vez olhando para mim
– Seu nome completo por favor?
– Estefani Carvalho – envergonhada pergunto –  E o seu?
Ele sorrir.
– Meu nome é Carlos, prazer em conhecer Estefani
Os olhos deles sorriem juntos
Chego em casa conto tudo para a minha amiga, ela só dizia que já sabia que ele tinha uma queda por mim, pois soube uma vez que ele tinha tirado uma foto minha, mas provavelmente era só uma fofoca.
Uns dias passam e vou animada assistir a palestra, pois sabia que ele estaria. Na entrada recebo um papel e dispersa eu machuco o meu dedo com o papel Carlos aparece do nada e corre para ver se eu estava bem
– Ta doendo? Ele fazia uma cara muita seria
– Não, ta tudo bem, só foi um pequeno corte
– Temos que levar para o Hospital, vamos agora.
– Não, pera eu quero assistir a palestra, está tudo bem de verdade
– tem certeza? Bom você que sabe, mas pelo menos vamos lavar seu dedo e fazer um curativo
– Ok
Ele estava sendo tão gentil, mas talvez em demasio, aquela atitude me assustou um pouco, eu será que eu não estou acostumada com tanto cuidado assim. Ele realmente pareceu gostar de mim e eu nem acreditava que estava sendo mimada assim por ele.
– Ai! Me desculpa, Estefani, eu não queria que isso acontecesse com você
– Só ardeu um pouquinho, eu sou meio exagerada mesmo. Sorriu, mas ele continuava sério.
– Está melhor agora?
– Estou sim, muito obrigada, você é um amor! Mas não precisa se preocupar tanto
– Vamos voltar para palestra, vou ficar pertinho de você para nada mais disso acontecer. Ele apertava minhas bochechas e aquilo me confortou, mas ainda sim, alguma me incomodava nele.
Voltamos para o auditório e sentamos juntos.
Ele não parava de me olhar e dizer o quanto estava linda
– Seu sorriso é irresistível, sabia?
– Acho que não sabia, descobrir agora estando com você
Ele segurou na minha mão
– Essa é a melhor palestra que eu já vim
– A minha também sem dúvida – nosso olhos se encontravam – Eu vou ao banheiro já volto.
– Já vai? Quer que eu vá junto?
– Acho que isso eu posso sozinha. Dizia rindo
– A é claro! Eu sou meio protetor as vezes. Sorria sem graça
                No caminho para o banheiro sentia que alguém me seguindo, olhava para traz, mas não via ninguém, quando sai do banheiro tinha algum pressentimento. Quando volto para o auditório vejo Carlos sentado mexendo no celular. Quando a palestra acaba Calos me leva até a porta de casa e nisso se despede, com um sorriso maroto e me despedia com meus lábio vermelhos e bochechas rosadas.
– Desde o momento que te vi tenho vontade de fazer isso.
– É algo estranho de se compreender, alguma coisa que sinto por você é algo que me enche de alegria
Carlos se  aproxima e nos beijamos de forma muito doce pareciam como força de ímãs. Ele segurava em meu rosto de uma forma firme.
– Boa noite, Carlos! Olhava apaixonadamente
– Não há de que, minha princesa! Ele me puxa pela mão outra vez e dá um outro beijo caloroso e intenso.
                No dia seguinte vou no mercado fazer umas pequenas comprar e antes de sair de casa meu pai havia me dito para comprar certinho o que tinha na lista! Em meio ao corredor sinto que alguém estava me vigiando novamente e aquilo me causava arrepios. Até que deixo de comprar algumas coisas da lista e vou direto para o caixa. Começo a andar rápido até esbarrar em Carlos.
– Estefani, está tudo bem? O que aconteceu?
– Eu to com medo, parece que tem alguém me seguindo, não sei explicar
– Calma eu te levo para casa, não se preocupa
No caminho de volta para casa Calos me olhava de uma forma diferente
– Eu te fiz alguma coisa? Porque está agindo assim?
– Como assim, Carlos? Do que está falando?
– Ai me desculpa eu falei muito sério com você, eu sou um monstro
– Tenho que ir, agradeço mais uma vez
– Vamos tomar alguma coisa juntos agora, topa?
– Você ta me assustando um pouco
– Está cedo ainda, fica calma eu não vou te fazer nada, Estefani! Sou eu o Carlos
– Eu não quero.
– Eu não quero gritar com você
– O que? Não, me solta!
– Se você gritar eu terei que te apertar mais seu braço e eu não quero fazer isso com a sua pela tão linda!
Carlos me puxa com força para uma casa de madeira branca pouco mais distante do mercado uma rua na qual não conhecia.
– Pronto, pronto seja bem-vinda! Esse lugar eu preparei especialmente para você, para nós dois.
Era um lugar repleto de rosas pelo chão e pela cama e fotos minhas espalhadas pela casa.
– Olha eu fiz isso tudo para você, eu ficava tão feliz em imaginar a gente já casados nem posso acreditar que isso está sendo realidade. Só tenho que pintar a frete, mas ai estava esperando para você me ajudar a escolher a cor. Bom seta ai eu não vou te prender, eu confio em você, eu só vou botar a sacola de comprar na cozinha já volto meu amor.
Paralisada fico no sofá olhando tudo em volta, pensava se corria em como reagiria a quando ele voltasse. Carlos volta da cozinha ouvia ele cantando uma música romântica
– Agora que estamos a sós e aconchegados me fala o que aconteceu? Foi naquele dia que estava falando com a sua amiga, né está com ciúmes?
Ficou um silêncio
– Não precisa ter ciúmes eu sou só seu
– O que você está fazendo Carlos? Me deixa ir embora por favor
– Quem disse que eu quero que você vá embora eu te quero só pra mim
– Bom já que estamos casados, eu acho que eu queria dar um tempo, você me entende e respeitaria isso?
–  Nunca, isso é uma coisa que eu não vou poder fazer para você minha linda. Você sabe que sou louco por você, não sabe? Não fica com ciúmes de mim ou estressada
– Louco por mim? Você é doente um maníaco
– E eu te amo! Ele dá um risinho sarcástico
Ele me encara por alguns minutos sentado em um sofá abobora em que estava sentada também, ele observa de longe.
– Acho que você está muito vestida
– Tira suas mãos de mim
– Relaxa eu só vou tirar seu casaco, está calor, olha só esse sol aqui fora.
Dizia ele abrindo as janelas mostrando a luz.
Em seguida ele ajudou a tirar o casaco
– Acho que você está começando a me deixar irritado. Achou que eu ia fazer o que?
– Fica calmo. Olha eu gosto de você sempre gostei e adoro como você me beija também
– Você é maravilhosa, sou completamente apaixonado por você. Você nunca desconfiou?
– Não
– Vem cá, não precisa ter medo, vou a segurar em meus braços e a amaria a noite toda.
Ele tira a blusa dele e começa a beijar, retribuo. Depois ele desce para pescoço e nisso pego uma garrafa de vidro e dou na cabeça dele. Ele cai e desmaia no chão e eu tento me soltara dos braços dele.
Tento pegar a chaves que estava no bolso dele, mas ele acorda a pega em minha mão com força e joga no chão, caio e machuco o braço.
– Jovem o que pensa que está fazendo?
– Me desculpa eu não devia ter agredido você, meu amor! eu me sinto muito mal por isso
– Sente mesmo? Dizia ele com lágrimas nos olhos
– Sim, é claro que sim, vem cá me dá um abraço!
– Para falar a verdade eu só estava chateada, porque você demorou muito para dizer que gostava de mim eu achava que você me esnobasse
– A verdade é que eu não gostava de você, eu sempre te amei, sempre te vi nos meus sonhos. Dizia ele com vergonha. Eu estou um pouco nervoso porque a garota que sempre gostei está aqui na minha casa.
– Essa sou eu?
– Sim é você. Dizia ele com um olhar frio e fazendo carinho em meu cabelos
– Se você me ama, não acha que mereço ser liberta?
– E se você me ama não acha que eu mereço mais um beijo? Pra ser sincero eu vejo em seus olhos que me ama também, se não eu não teria feito tudo isso só para você.
– Sinto muito Carlos, mas isso não é verdade. De fato eu gostei de você no início, mas agora... agora que você me traiu com a minha amiga e isso eu não posso perdoar.

Dizia com lágrimas nos olhos, mas eram de desespero, eu estava todo tempo entrando no jogo dele para tentar lidar com o problema que ele tinha.

Ele se afasta aos pouco, senta no chão, abaixa a cabeça e começa a lamentar e a chorar pedindo desculpas.
– Nesse momento pego as chaves que tinha conseguido abro a porta e saio correndo, sem nem mesmo olhar para trás. Sinto alguém correr bem rápido atrás de mim, mas que de alguma forma não consegue me alcançar.
Paro em um mercado e peço ajuda, mas sinto que Carlos estava ainda me perseguindo e aquilo me apavorava, começo a chorar e mal consigo explicar a situação. As pessoas no mercado se aglomeram e desmaio no meio delas.
Quando acordo, olho aos lados e vejo que eu estava em uma cama de hospital, meus pais estão do meu lado e me veem acordar
– Tem uns amigos que vieram te ver
Quando olho um deles eu não reconhecia, usava barba e óculos, mas aqueles olhos não me enganavam eram os de Carlos, ele vinha com um buque de rosas vermelhas, aquilo me causava um pavor olhar para aqueles olhos verdes de alguém totalmente desiquilibrado
– Estefani! Que bom que está melhor, eu também estou curado, mas ainda não estou curado do que sinto por você. Eu ainda te amo, meu amor!

Até o fim do dia






Era mais um dia comum e, Micaela estava ajudando sua mãe na cozinha, ela estava vestindo uma blusa de manga longa azul escura e sua mãe Joana estava com um coque e um avental sujo de farinha, elas estavam fazendo um bolo de frutas, e enquanto Micaela conversava com sua mãe na cozinha, ela olhava para fora da janela de vidro, percebendo o céu nublado e sentindo o vento muito forte para uma janela que estava fechada, parecia que ela via até tremer um pouco a janela, Micaela sentia um clima muito estranho no ar, ela vira para a mãe e comenta que acha que vai iria chover, Joana concorda com a filha, mas olhando somente para a massa do bolo.          Quando era a tarde, toda a família estava sentada no sofá da sala vendo um filme na TV, a Joana, Micaela e o Lucas, o irmão mais novo de Micaela. De repente a programação é interrompida por um comunicado importante do noticiário, nessa hora Joana se levanta e fala que não tem paciência para essas coisas e vai até a cozinha pegar mais pipoca, Micaela revira os olhos, e pega o controle de qualquer jeito para aumentar o som da TV.  ''Você de casa talvez não tenham tomado conhecimento disso, mais nas ultimas semanas ventos fortes atingiram pelo menos 17 cidades e climatologistas estão estudando este caso''.   – dizia o ancora do noticiário. Volta para a programação normal, Micaela larga o controle e fica olhando para a TV seria e pensativa, Sua mãe comenta da cozinha que para acontecer esse tipo de coisas no país e muito raro.
       No dia seguinte Micaela estava indo para sua faculdade, de manhã ela pega sua condução e segue a caminho da faculdade. Estando já de tarde, Micaela entra na sala onde iria ter a aula de geografia da qual ela gostava muito, diga-se de passagem que era sua matéria favorita e, daquela aula ela sempre admirou muito o seu professor Clóvis.


      Ele era professor de geografia e especialista no assunto de meteorologia, ele era super amigo dos alunos, não tinha nenhum aluno que não gostasse dele, ele lembrava o nome de todos e quando não lembrava, botava apelidos carinhosos nos alunos, porém engraçados e, sempre tinha uma enorme paciência com Micaela e suas perguntas, mas hoje tinha sido diferente, ela estava quieta e distraída, aquela notícia do reporte não saia da sua cabeça, no meio da aula olha para trás e cometa com a amiga se ela tinha notado o tempo muito estranho, a amiga dela responde que sim, mais que vai ver era só ventos de chuva e, que as pessoas estão se preocupando atua, Micaela responde que vai ver era só isso mesmo, ela volta a olhar para frente e logo o professor Clóvis nota que ela estava muito quieta e resolver  fazer uma pergunta para Micaela, ele a chama pelo nome dela duas vezes e, quando ela finalmente se dá conta que o professor estava lhe chamando, ela levanta a cabeça e olha em direção a ele com um olhar confuso e assustado, depois de uns segundos ela se recompõe e, em seguida Micaela diz que não sabia responder aquela pergunta e que pela primeira vez  Micaela não soube responder a pergunta que ele tinha feito, o professor compreende e da continuidade a explicação daquela pergunta que ele tinha feito, mas Clóvis tinha percebido alguma coisa estranha nela, alguma preocupação que estava tirando a atenção dela. No fim da aula, Clóvis resolve questionar Micaela sobre o que estava acontecendo, se estava passando tudo bem, Micaela responde que sim, que só estava com o pensamento meio longe, ele insiste e fala que ela pode contar com a ajuda dele, ela dá um pequeno sorriso e agradece. 
      Em casa Lucas estava sentado vendo TV quando  Micaela passa vindo da cozinha atravessando pela sala, indo para seu quarto e, ouve algo na TV que prende sua atenção, nesse mesmo momento ela para e presta atenção no que o jornal estava dizendo, nisso Micaela corre para frente da TV se jogando no sofá, para assistir a reportagem e, pedindo para que Lucas aumentasse rápido o som. 

Dois homens falavam que ventos estariam atingindo cerca de180 Km/h, para que as pessoas não correrem o risco eles recomendam que fiquem em suas casas e, no final falam que não é nada grave para não se preocuparem, pois certamente não era nada para que se preocupassem.
           No dia seguinte ainda estava um pouco nublado porém com o sol querendo surgir, então Micaela resolve ir para a faculdade já que o tempo estava melhor, Joana ao pensar que no Brasil era raro isso acontecer deixou ela, apenas pediu para que ela não demorasse, Micaela não podia perder aquela prova de jeito nenhum, então ela se arruma olha  o tempo novamente da janela do seu quarto, olha para o céu e, mesmo com um pouco de receio ela respira fundo e desce para sair de casa. Dentro do ônibus Micaela põe seu fones de ouvido e segue para a faculdade, enquanto ela estava sentada sentada dentro do ônibus, ela olha para a janela do ônibus e percebe que o sol já tinha ido embora, mas ela ignora e ela volta a olhar para o celular para trocar de música.

 
 Depois disso ela tira os fones e ouve várias buzinas, ela nota que estava um engarrafamento, até ai tudo bem, mas quando ela olha para fora de novo e  que o tempo estava cada vez mais escuro ela começa a se preocupar e torcer para que aquele ônibus andasse, ela não entendia o porque daquele congestionamento, depois de algum tempo quando o ônibus finalmente andou ela respirou aliviada e seguiu a caminho, chegando na faculdade ela desce do ônibus e olha em volta estava deserto o lugar e nem mesmo ouvia som de pássaros nem nada mas ela mesmo assim estava determinada, quando ela  olha para o céu  que o tempo mudou totalmente, ficando tudo escuro como se fosso de noite.




Ela fica parada olhando quando um vendo frio começa a soprar, ela corre para dentro da faculdade, ela entra e olha ao redor dos corredores em tudo mas não tinha ninguém na faculdade e agora ela estava preza pois não poderia ir embora porque o tempo  fora não estava seguro e, para voltar o transito não ajudava pois iria ser difícil. Então Micaela decide esperar na sala dela e quando ela abre a porta encontra o professor Clóvis, ela fica surpresa e pergunta o que ele estava fazendo ali, ele rir com a pergunta, e responde preucupado dizendo que ela quem era para ela estar em casa, e perguntou se ela não tinha visto hoje de manhã na TV avisando a todos para que não saíssem de casa. Micaela concorda dizendo que era mesmo para ela ter ficado em casa e que agora ela estava presa ali, o professor pergunta se estava ventando muito lá fora, ela responde que só um pouco, mas ela está com medo porque parece que está de noite lá fora, e o professor fica com uma cara de preocupado, Micaela se aproxima e senta na cadeira de aluno enquanto ele estava na mesa de professor, ela fala se poderia fazer uma pergunta, Clóvis responde que sim, Micaela fala que tem andado pesquisando sobre fenômenos da natureza e, falou que nunca viu ventos desse tipo como as que deu no noticiário, e fala que  irão aumentar cada vez mais, Clóvis responde que não podia mentir para ela, mas que também não queria assustar ela, Micaela fala que quer verdade, Clóvis fala que veio a faculdade para fazer a previsão é necessário um computador rápido. Se usarmos um computador comum é provável que uma previsão para daqui a 12h demore mais 12h para ficar pronta. No entanto, para obter uma previsão de sol, chuva, frio ou calor, também é necessário informações sobre a condição atual da atmosfera e aqui possuem programas de computador chamados modelos meteorológicos, conseguindo prever o que vai acontecer na atmosfera resolvendo equações. Segundo ele vendo o mapa, ali era o único lugar da cidade que tinha um porão que suportasse os ventos mais fortes, mas ele não sabia onde estava as chaves desse porão, Micaela começa a ficar em pânico e fala que isso vai virar uma catástrofe na cidade. 
Joana estava em casa e Lucas vendo TV quando deu um comunicado dizendo para que todos permanecessem em suas casas pois ventos muito fortes iram atingir a área de Areoi, Nisso Joana começa a se angustiar pensando em como Micaela iria voltar para casa, ela começa a trancar as portas, janelas e tudo.
       Enquanto Micaela estava devastada sentada na sala de aula, ela fala para o professor que ela precisava voltar para casa e buscar sua mãe e o seu irmão, Clóvis fala que e muito arriscado sair, ela fala que não se importa ela vai assim mesmo, Clóvis pede para que ela não fosse, ele fala que vai dar uma carona a ela, Micaela fala que as ruas estão com muito paradas, ele fala que conhece um caminho que corta equando ele acaba de dizer isso ele se levanta e vai andando até a porta  as luzes piscam e eles ouvem um barulho muito alto e assustador de ventos fortes, de repente as janelas da sala se quebram em cima deles com um vento muito forte carregando todas as carteiras da sala e sugando eles dois para fora, o professor se segurou na parede da porta da sala, enquanto Micaela se segurava nas bordas da janela, mais não estava aguentando mais pois estava cortando sua mão, Clóvis fala para ela aguentar e se segurar firme, Micaela começa a chorar mas com garra continua a segurar, Clóvis então se solta e vai parar  no concreto que ainda restou perto da janela, ele com toda a força tenta trazer ela para baixo, quando ele consegue, ele continua segurando ela mas não tinha mais saída para eles dois ali, mas de repente os ventos foram diminuindo, e eles sentiram, ela pergunta o que tinha acontecido e em seguida eles vão até o laboratório e lá ele supõem que esses ventos vem em meia em meia hora e, cada vez um mais forte que o outro, ele pergunta quanto tempo era dali até a casa dela, Micaela responde que 1 hora, ele falou que o vento vai chegar ainda até lá, mas terão que acelerar muito.

Eles entram no carro a caminho, na estrada eles vem bombeiros socorrendo várias pessoas, Clóvis acha melhor Micaela ficar para ser atendida pois sua mão estava muito machucada e, enquanto isso ele iria buscar sua mãe e seu o irmão, e que voltaria para iria busca-la, Clóvis em seguida fala que ela vai ficar ótima companhia, ela olha para o paramédico com cara de sem graça.
         Enquanto ele vai até a casa de Micaela, no caminho ele  várias casas destruídas, lixos e vários troncos de arvores no chão e, um desse troncos impediu a passagem dele com o carro, ele fica com muita raiva mas não restou nenhuma alternativa, ele estacionou seu carro e pulou o tronco de arvore, faltava algumas ruas até chegar na casa de Joana, então ele foi correndo mesmo. Quando Clóvis finalmente chegou ele bateu na porta, e Joana destrancou a porta e o atendeu, ele rapidamente explicou que ele é o professor de Micaela e que eles precisam sair dali agora, Joana confusa pergunta onde estava Micaela, Clóvis fala que vai explicar tudo no caminho mas que ela estava bem, Joana então fala que iria pegar a sua bolsa, Clóvis fala que não dá tempo, que o único lugar seguro e a faculdade Roli que tem um porão que suporta esses ventos, ela grita rapidamente pelo nome do Lucas eles fecha a porta  e Joana pergunta como eles vão, ele explica que teve que deixar seu carro para traz, pois o tronco de arvore o impediu de continuar, ele pergunta se ela tinha carro, Joana reponde que não, então ele avista um carro mais para frente e, pede para que eles vá rapidamente, eles entram dentro do carro e Clóvis tenta fazer ligação direta e consegue, seguem aceleradamente para ir buscar Micaela. Quando eles chegam Micaela estava já com a mão enfaixada e conversando, Clóvis sinaliza para ela, Micaela o  e vai correndo abraçar sua mãe, Joana fala que estava muito preocupada com ela, e enquanto isso Clóvis tanta conversa com um bombeiro avisando que tem um lugar seguro para essas pessoas, o bombeiro não entendendo perguntou quem ele era, Clóvis fala que ele e professor de uma universidade e que tem um lugar seguro na faculdade que lá tem um porão que resiste a esses ventos, o bombeiro sem acreditar se recusa aceitar que as pessoas fossem para lá em um situação como essa, Clóvis então começa a perder o controle e grita com o bombeiro e, aparece o paramédico que estava atendendo Micaela e segura Clóvis, em seguida ele fala que acredita nele e que vai levar algumas pessoas de quem eles então cuidando, ele tentou ligar para algumas pessoas mais estava sem sinal. Clóvis então entra em um carro de ambulância para dirigir e pede que eles o sigam. Clóvis olha para o tempo e já estava ficando muito escuro novamente, não era um bom sinal, os ventos começam e Joana tenta entrar dentro do carro do Clóvis, mas os ventos não deixava ela fechar a porta, Clóvis ajuda Joana a fechar junto com ela a porta que velntos revoltos envadia então eles conseguem, em seguida Clóvis acelera o carro e segue em direção a faculdade. Quando eles chegam os ventos já estavam surgindo e quase levando o carro, eles descem correndo, mas algumas pessoas que estavam no carro dos paramédicos não conseguiram se segurar e o vento carregou para longe.
         Entraram dentro da faculdade foram correndo para o porão, quando viram a porta Clóvis tentou com toda força arrombar mais não conseguiu, veio Ivan o (paramédico) tentar ajuda-lo, mas nada de conseguirem, pois a porta era de aço, Clóvis fala que a chave deve estar na sala do reitor, Joana fala que é muito arriscado pois já que estava ventando muito, Clóvis fala que é pior se eles não conseguirem entrar. Clóvis sobe e  que não dava para ele andar os ventos já tinha tornado proporções muito forte, não teria mais como ir na sala do reitor além de estar já destruída, porém quando ele olha para o chão ele vê a chave, ele estica muito a mão para alcançar e trazer a chave para perto dele, quase sendo levado pelo vento ele consegue agarrar as chaves, ele desce e consegue abrir e era um lugar enorme com vaias antiguidades, telescópio entre outras coisas, eles podiam gritar que fazia eco, eles respiraram aliviados e ficam tão felizes que conseguiram entrar que Joana e Clóvis acabaram se beijando e Micaela como sempre gostou muito dele, ficou feliz por eles juntos. No fim do dia Quando já era a noite eles ficam em uma roda conversando, Micaela com seu irmão e Ivan do lado, todos com expressões tristes sobre o que tinha acontecido com todas aquelas pessoas, e como ficaria a cidade depois disso tudo. Clóvis resolve levantar olhar em uma única janela bem pequena que tinha subindo as escadas, quando ele olha para fora vê que estava chovendo, e os ventos já tinha passado.
        No dia seguinte eles são resgatados, e eles se mudam de lá, pois os ventos tinha destruído toda a casa, Micaela começa faculdade em outro lugar, e Clóvis continua dando aula em outra universidade e se casa com a mãe de Micaela e, ela fica junto com Ivan. Micaela fica muito feliz com o casamento dos dois já que ela sempre teve muito carinho por seu professor.