O medo começou


      Em um condomínio moravam jovens que se conheciam desde criança e esse grupo de amigos resolveram baixar um aplicativo detector de fantasmas no tablet da Sany. Nesse aplicativo tinha variáveis opções de fantasmas e eles chegarem em um comum acordo. Era a noite e tinha faltado a energia no bairro e todos estavam na casa de Sany eles queriam que fosse o mais real possível queriam sentir adrenalina, Rodrigo era o mais animado, Joana falou que não gostava muito de brincar com essas coisas. Até que o aplicativo tinha sido carregado e assim começaram a caçar com o tablet na não, e a câmera apontando ao redor da casa em busca de achar o fantasma, nesse jogo indicava em pontinhos em qual direção estava o fantasma, até que ele apareceu na cozinha na parede branca uma mulher de cabelo preto gritando, eles levaram um susto, porém foi pouco, – Ah só foi isso? Dizia Joana, então Rodrigo não satisfeito sugere que procurassem em outras partes da casa, então Rodrigo ainda segurando o tablet as levam para o quarto de Sany,
 – Meu quarto não gente, vou ficar com medo depois. Mas mesmo assim Rodrigo diz que é tudo mentira é só brincadeira. E lá os pontinhos elevaram muito Sany começa a ficar com medo de verdade mais esconde pois vê que Rodrigo estava se divertindo. Até que fantasma apareceu novamente, mas só não era um fantasma que tinha nas opções do jogo, ele olhava para eles com uma cara muito brava e feia, e quando o grupo olhava para fora da tela não viam nada, – A coisa ficou feia, disse Rodrigo sendo o primeiro a correr, em seguida Joana atrás dele, e a dona do tablete que era a Sany acabou ficando para traz e a porta do seu quarto tinha se trancado com ela dentro, nunca teve esse problema na porta dela. Ela ao tentar destrancar a porta não olhava para traz, gritando tentou desligar e excluir aquele aplicativo, até que a porta se destranca e ela sai correndo atrás dos amigos que tinham a deixado.
            Depois de um tempo ela nunca ficou sabendo o que tinha acontecido naquela noite, mas ainda sim as vezes coisas estranhas continuavam a acontecer principalmente quando a casa estava muito em silêncio como uma vez ela estava na cozinha e a TV ligou sozinha. Em uma noite Sany sentiu uma mão gelada segurar firme em sua perna a puxando, quando de repente ela ouvi uma voz chamando seu nome e acorda no meio da cama e gritando, isso tinha sido o mais assustador mas depois o assunto tomou uma proporção maior. Ela conversou com seu amigo Rodrigo e perguntou se estava acontecendo com ele também, pois desde aquele dia do jogo coisas assustadoras vinham acontecendo com ela na casa, e ele diz que o problema não era o jogo mas devia ser na casa dela.
           
Certo dia Sany chega em sua casa do trabalho toma um banho e vai pentear seus cabelos molhados, e ao se olhar no espelho quando olha atrás dela ver um vult, ela voltou a olhar no espelho e atrás dela refletiu alguém de branco, quando sentia uma presença do lado dela. Sany começa a tremer e fecha a porta do banheiro rapidamente, do lado de fora ela escuta paços, como se fosse de uma pessoa correndo do lado para outro, e aquilo lhe causava grande aflição. Até ela gritar com raiva– Você quer me pegar? VEM LOGO, TO AQUI SEU FANTASMA IDIOTAI!!
O Som sessa, e logo depois batidas de leve na porta como se quisesse que ela abrisse. Até que sua amiga a Joana abre a porta correndo e vai até o banheiro socorrer Sany, quando a vê atirada no shão tremendo e com a cocha da perna sangrando com os próprios arranhados. Joana ajudou ela a se recuperar e fez um chá para acalma-la. – O que aconteceu aqui Sany? Ela responde que não sabe. Joana confessa que veio até a casa dela para conversar sobre isso, – Que seria isso? Sany ouvi de Joana quase os mesmos relatos. Joana tira Sany daquela casa e a leva para a dela, e tudo ficou mais tranquilo.
            No dia seguinte saindo da casa de sua amiga viu que o tempo estava nublado, ela foi trabalhar na empresa de revista, quando ela pega o elevador ele estava vazio e o andar dela era o penúltimo, ela entra e não via a hora de chegar lá em cima, o elevador para do nada e as luzes começam a piscar, depois de alguns minutos de tormento voltou ao normal, quando ela chega finalmente a porta do elevador demora a abrir e outras pessoas do outro lado que iriam pegar-lo para descer olhavam estranho para ela. Passouu-se isso Sany ficou até mais tarde trabalhando no escritório e estava muito deserto e absolutamente não tinha mais ninguém, até que ela ouve passos se prepara pegando um objeto de cima da sua mesa desconfiada ela abre a porta e leva um susto, mas quando acende as luzes seu era seu amigo Rick tinha esquecido as chaves do carro dele. Rick estava preocupada com Sany pois ela andava esquisita nos últimos dias e ele oferece ajuda, e diz que gostaria de leva-la ao um piscologo, Sany desnorteada de medo acaba aceitando sem mesmo saber onde, Rick disse que poderia deixar tudo por conta dele.
          
Sany se acalma e na volta para casa da sua amiga onde ela estava instalada,  pensa que o motivo não era somente a casa porque mesmo assim ela estava sendo assombrada em seu trabalho. No dia seguinte ela vai ao psicólogo como recomendado pelo seu colega. Ela entra e começa a explicar o seu problema e diz – Não saber o que é, me dá mais medo. A psicóloga diz que é um trauma que ela e a Joana sofrem por Rodrigo ter morrido quando criança enquanto eles brincavam no parquinho condomínio ela se sentem responsáveis. Sany pergunta qual o motivo dele assombra-las a doutora diz que como ela mesma falou ele gostava de brincadeiras de assustar.
            Sany e Joana fizeram tratamento para tentar não vê ele mais e tentar superar, elas se mudaram de casa e cada uma formou sua família, mas Sany foi a única que ainda o via e o fez com que Rodrigo prometesse não fazer mais brincadeiras para assusta-la e nem ao seu marido, ele prometeu e toda vez que Sany ficava triste ele aparecia para conversar com ela, e foi assim os anos se passando e ao mesmo tempo que Sany envelhecia Rodrigo ficava com a mesma idade que ela.

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